Uri, fale-me mais sobre isso... rsrsrs
Bem, não é muito complexo de entender. Basta você perceber que o processo terapêutico depende muito mais do sujeito-paciente do que do Terapeuta. Você pode ter um terapeuta muito bom, você pode ter um terapeuta muito caro, você pode ter um terapeuta muito bom e muito caro, mas se você não se colocar a disposição do processo, ele não anda!
O básico para esse entendimento parte dos seguintes pressupostos:
1- Reconhecimento do sujeito-paciente da necessidade de mudança;
2- Ir para a terapia;
3- Estar implicado nas reflexões geradas: ouvir e racionalizar a fala terapêutica;
4- Internalizar a lógica da mudança cognitiva, afetiva e comportamental;
5- Praticar a mudança no cotidiano entre as sessões;
6- Trazer feedbacks para setting
7- Repetir do ponto 3 a 6 até que se esgotem as necessidades do item 1.
Normalmente percebo a falha, na maior parte dos casos, nos itens 3 e 5. As pessoas vão para a terapia, falam, se expõe tem uma acolhida e um feedback do terapeuta, mas saindo do horário da sessão não se preocupam em dar continuidade ao processo no mundo.
Uma porcentagem maior, mas também significativa dos casos para no item 4 e criam milhões de empecilhos e mecanismos de autossabotagem para não sair do lugar
O processo terapêutico é movido a trabalho, em casos mais difíceis: sangue, suor e rios de lágrimas.
Temos que ter em mente o resultado. A mudança pragmática e a felicidade conseguida a partir disso. Se livrar de velhos padrões é doloroso, mas o resultado é infinitamente mais poderoso.
Vem para a terapia! Mas vem de verdade!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário